Noticia: 

"Pesquisadores encontram um "segundo cérebro" no aparelho digestivo.
Carlos, costuma dizer que sentia  “um nó no estômago” quando estava angustiado ou muito stressado e sentia a barriga encolher.
Um amigo afirmava que ele estava “a remoer-se por dentro” quando enfrenta uma situação de dúvida ou incerteza ou estava simplesmente muito curioso por algo. Provavelmente mesmo um de nós já tenha mencionado alguma vez que sentia  “borboletas no estômago" para explicar as cócegas causadas pela presença de uma pessoa que nos atrai ou o nervosismo prévio a um encontro com alguém por quem está apaixonado. 

"SEGUNDO CÉREBRO"

Essas e outras sensações na região do aparelho digestivo, que aparentemente têm algum vínculo com os sentimentos, podem ter uma explicação científica segundo o médico Michael Gershon, pesquisador da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, e autor do livro The Second Brain (O Segundo Cérebro). 
Esse pequeno cérebro estomacal tem uma conexão direta com o cérebro de verdade, e determina, ele também, em certa medida, o estado mental da pessoa. Também desempenha um papel-chave em certas doenças que afetam outras partes do organismo, como a maioria dos transtornos de intestino, desde a síndrome do intestino irritado até as doenças relacionadas com a inflamação intestinal e a prisão de ventre da terceira idade. 

De acordo com Gershon, "o sistema nervoso entérico fala ao cérebro e este órgão responde. O intestino pode afetar o estado de ânimo, e a estimulação do nervo principal, chamado vago, que conecta o cérebro com o intestino, pode ajudar a aliviar a depressão e a tratar a epilepsia". 








Fonte: http://revistaepoca.globo.com
Reflexão: O segundo cérebro de Gershon está na região do corpo chamada sistema nervoso "entérico", formado por uma série de camadas de células nervosas localizadas nas paredes do tubo intestinal . Nesse sistema estão presentes todos os tipos de neurotransmissores - substâncias químicas que transmitem os impulsos nervosos entre os neurónios e os nervos - que existem no encéfalo craniano, como a serotonina, cuja maior concentração se encontra justamente na região intestinal.
Eu e a minha colega pesquisamos sobre esta noticia e encontramos esta explicação (: